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“A nossa ceia de Natal é baseada em hábitos e costumes da Europa, continente muito frio em dezembro. Os alimentos utilizados são altamente calóricos, ajudando a aumentar a temperatura corporal para suportar os dias tão frios. Mas, como moramos em um país tropical, podemos substituir os ingredientes por outros menos calóricos. Trocar a manteiga pelo óleo de oliva, tirar a pele do peru ou temperar a salada com molho de iogurte são dicas que fazem a diferença na balança”.
Gisela também sugere a troca dos famosos pistaches e castanhas por sementes de abóbora, que também podem ser transformadas em farinha, substituindo a tradicional. Além disso, ela diz que trocar qualquer tipo de doce por frutas frescas é uma opção muito boa para a saúde e também para manter a forma. “Nós temos que aproveitar o que o nosso país oferece. Além do mais, nenhum alimento fresco faz mal à saúde”, ressalta.
Quem está de dieta pode abusar um pouquinho no fim do ano?
Para Gisela, a resposta é um leve e delicioso “sim”. “O prazer é algo primordial e sair da linha apenas uma vez não tem problema algum. Esquecer da dieta restritiva apenas uma vez é um fato isolado, por isso não precisamos nos preocupar. O que acontece, muitas vezes, é que as pessoas começam a sair da dieta no início da semana do Natal e estendem o período de comilança até o Ano Novo. Aí deixa de ser um fato isolado”.
É importante lembrar também que as calorias são apenas uma parte do problema. Ingerir muitas calorias engorda, mas se alimentar de “calorias vazias” (que podem ser exemplificadas por alimentos como empadinhas, bolos e salgadinhos) é pior ainda, pois a pessoa não fica saciada.
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